Arquivo de 2 abril, 2010

Botafogo 2 x 3 S A N T A C R U Z

É impossível fugir da piada que quica, mas neste dia que celebramos a patranha, à noite, sob o luar carioca, o Santinha verdadeiramente registrou na eternidade um de seus maiores feitos.

Exagero? É exageradamente sem espírito quem pensar diferente. Um clube moralmente escorraçado, sem saber nem em qual divisão nacional vai atuar, vindo de ‘’sopapo” no clássico contra o maior rival Sport e que ainda entra em campo em ampla desvantagem por ter pedido o primeiro jogo em casa… sai na frente do placar, recupera a vantagem, sofre o empate aos 40 do segundo tempo e ainda encontra fibra pra chegar à vitória. Como não exagerar? Meu avô, seu Nôzinho, deve está dando duplos twists carpados em sua cama eterna.

Que jogo! E que futebol apresentado pelo Tricolor, que viveu uma noite de SANTA CRUZ, do Terror do Nordeste. Espero viver deveras pra poder contar que vi este jogo, compartilhar as discussões e fábulas que serão criadas daqui pra frente. Daqui a pouco tempo, ao ser lembrado, vão dizer que Brasão jogou com uma perna fraturada, que Élvis tinha vomitado no vestiário a sopa de peixe que havia tomado. Criem o que quiser, mas não deixem de valorizar (pelo infinito) a atuação perfeita do volante Leo. Não há hipérbole, adjetivo que descreva seu desempenho no jogo.

O Santa Cruz está nas oitavas de final e isso é o de menos em todo esse contexto.
Essa vitória pode significar um (re) batismo do vitorioso Tricolor.
Comemoremos TODOS. A semana SANTA começou!

Deixe um comentário

Jefferson reclama do grande número de oportunidades que o Santa teve de chutar

Goleiro já havia alertado, no intervalo, para o perigo do bombardeio

GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro

Só no primeiro tempo foram quatro boas oportunidades que o Santa Cruz teve para marcar. Em uma delas, na terceira mais precisamente, Léo arriscou, e Jefferson aceitou. Mesmo tendo admitido a falha, o goleiro reclamou muito dos espaços deixados pelo setor defensivo do Botafogo, o que permitiu o grande número de bola chutadas. No intervalo, ele já havia alertado.

– Chutaram cinco, seis, sete bolas de fora da área. Uma vai entrar. Temos que ficar ligados para não sermos surpreendidos – disse.

E ele estava certo. De tanto tentar, o Santa chegou lá e conquistou a classificação heróica às oitavas de final da Copa do Brasil, onde vai enfrentar o Atlético-GO, que eliminou o Bahia na quarta-feira. Ao final da partida, Jefferson voltou a reclamar da quantidade de espaços deixados pela defesa. Ele ainda aproveitou para comentar sua grande atuação, apesar da derrota.

– Fomos bombardeados dentro de casa. Poderíamos ter nos concentrado mais e ido mais para cima. Se formos ver, fiz grandes defesas. Era para ser cinco, seis. De tanto chutar, acabou entrando. Fica um sentimento de tristeza, mas agora é levantar a cabeça e pensar no Campeonato Carioca.

Com a eliminação da Copa do Brasil, o Botafogo mergulha de cabeça no Estadual. Já classificado para as semifinais da Taça Rio, o Alvinegro enfrenta, neste domingo, o Bangu, às 16h, no Engenhão.

Deixe um comentário

Em jogo dramático, Santa Cruz marca nos acréscimos e elimina o Botafogo

Time do Recife faz 3 a 2 e vira a primeira grande zebra da Copa do Brasil

Fred Huber
Rio de Janeiro

Foi um duro golpe. Depois de estar empatando por 2 a 2 até os 45 minutos do segundo tempo, resultado que lhe dava a classificação, o Botafogo perdeu para o Santa Cruz por 3 a 2, nesta quinta-feira, no Engenhão, e está eliminado da Copa do Brasil. Foi a primeira grande zebra da competição. O Alvinegro, que havia vencido a primeira partida, no Recife, por 1 a 0, se despede da competição como no ano passado, na segunda fase. Em 2009, também no Engenhão, o Glorioso caiu nos pênaltis diante do Americano.

O Santa – que em 2009 foi eliminado na primeira fase da Série D do Brasileirão – enfrenta o Atlético-GO na quarta-feira, dia 14 de abril, às 21h, no Arruda, pelas oitavas de final. O segundo duelo será disputado na quarta seguinte, dia 21, em Goiânia.

Jefferson defende pênalti, mas falha em dois gols

Precisando da vitória, o Santa Cruz ignorou o fato de estar jogando fora de casa e se lançou ao ataque desde o apito inicial. Aos cinco minutos, Leandro Guerreiro recuou a bola para Eduardo, que cochilou e foi desarmado por Joélson dentro da área. O atacante do Santa chutou fraco, e Jefferson fez boa defesa. No minuto seguinte, o goleiro falhou e a equipe pernambucana abriu o placar. Léo arriscou de longe, a bola quicou na frente do camisa 1 e entrou: 1 a 0. Jefferson, que havia fechado o gol no Recife, cometia seu primeiro erro na noite.

André Teixeira/Globo


Atordoado, o Botafogo viu o Santa Cruz chegar perto do segundo aos 12 minutos. Brasão gingou em cima de Fahel, trouxe para o pé direito e mandou uma bomba, que foi espalmada pelo arqueiro do Bota para fora da área. A noite do camisa 1 seria assim, repleta de altos e baixos.

A primeira boa jogada de ataque do Glorioso só foi construída aos 17 minutos. Fahel, dentro da área, chutou de perna esquerda e mandou para a lateral. Antes que a bola saísse, Marcelo Cordeiro aproveitou e cruzou para Loco Abreu, que desviou com perigo. Apesar de estar pior do que o adversário, o Botafogo empatou aos 20. Loco Abreu deu ótimo passe de calcanhar para Lucio Flavio, que, da esquerda, cruzou rasteiro para Herrera. O argentino, de carrinho, mandou para o fundo da rede: 1 a 1 no placar e um pouco mais de tranquilidade nas arquibancadas vazias do Engenhão – foram 3.981 pagantes.

Como o empate não lhe interessava, o Santa voltou ao ataque. Aos 24 minutos, Léo tentou repetir a dose e mandou uma bomba de muito longe. Desta vez, Jefferson não deu bobeira e voou para, de mão trocada, fazer linda defesa. Aos 33, o Botafogo voltou a incomodar. Eduardo – vaiado sempre que pegava na bola – matou no peito e emendou um belo chute, que passou perto.

Ainda havia emoções reservadas para o finzinho do primeiro tempo. Aos 45 minutos, Brasão arrancou e levou a bola até dentro da área. Lutou até o fim, evitando a saída pela linha de fundo, e cavou pênalti após choque com Leandro Guerreiro. O árbitro caiu na do atacante e interpretou infração. Na cobrança, Élvis bateu com força, mas Jefferson voou no canto direito e se redimiu do erro no gol do Santa. A torcida alvinegra chamou o goleiro de melhor do Brasil. Ele já havia defendido uma cobrança no primeiro jogo, no Arruda. Parecia o cenário perfeito para a consagração do camisa 1. Só parecia…

Emoção até o fim e classificação do Santa

O Botafogo voltou do vestiário com uma formação mais ofensiva, para alegria da torcida, com o atacante Caio no lugar do volante Eduardo. Mas a primeira boa chance na segunda etapa foi criada pelo time pernambucano. Aos seis minutos, Élvis chegou pelo lado esquerdo e finalizou com força. Jefferson se esticou e fez boa defesa.

Apesar de ter mais um atacante, o Alvinegro tinha dificuldades para sair do campo de defesa. E novamente viu o Santa ameaçar. Aos 19, Dedé entrou driblando pelo meio da zaga e arriscou o chute. Jefferson bateu na bola com a ponta dos dedos e mandou por cima do gol.

A resposta do Bota foi em uma bola parada. Aos 21, Marcelo Cordeiro cruzou na área, e Loco Abreu, bem posicionado na primeira trave, desviou. A bola, no entanto, foi à esquerda do gol.

O que os torcedores alvinegros mais temiam aconteceu aos 25 minutos. Brasão recebeu dentro da área, girou e bateu forte para o gol. Jefferson foi mal. Tocou na bola, mas não o suficiente para impedir o desempate.

Desesperado, o Botafogo foi para cima na base do “abafa”. Aos 39, Somália fez boa jogada e cruzou na medida para Herrera. O atacante mandou de cabeça e obrigou o goleiro Tutti a fazer grande defesa. Um minuto depois, Loco Abreu resvalou de cabeça, e a bola sobrou para Herrera. O argentino encheu a canhota e fez um golaço: 2 a 2. O Engenhão enlouqueceu com o empate que, àquela altura, parecia um sinal de que a vaga não escaparia mais.

Mas a alegria alvinegra não passou de cinco minutos. Aos 45, após intensa pressão pernambucana na área carioca, Souza aproveitou um chute errado de Joelson e completou para a rede, dentro da pequena área, com Jefferson e outros três alvinegros dando condição de jogo. Era o ovo de Páscoa da pequena, porém eufórica torcida pernambucana na arquibancada. E para os perplexos torcedores do Botafogo, não faltarão Judas a serem malhados.

Deixe um comentário

Sexta da Paixão

Às 15h30 desta sexta-feira, a delegação do Santa Cruz desembarcou no Aeroporto Internacional dos Guararapes.

A histórica vitória sobre o Botafogo, no Rio, que rendeu a 7ª classificação do clube às oitavas de final da Copa do Brasil, mereceu uma recepção calorosa da torcida.

Torcida do Santa Cruz no Aeroporto Internacional dos Guararapes

A foto acima parece mais com um bloco de carnaval… Se bem que apesar do clima religioso desta semana, a festa coral estava mais com cara de “fevereiro” mesmo.

Torcida do Santa no Aeroporto dos GuararapesNão consegue ver nenhum herói tricolor na foto? Pois eles estão ali, no meio do povão. Basta procurar. Um 3 x 2 marcante para todos eles.

E olhe que a Polícia Militar – que teve bastante trabalho para tentar manter a organização no local – ainda “agradeceu” ao fato de que #brasaofacts ficou em São Paulo, para visitar a filha.

Depois de uma classificação assim, o atacante estaria impossível!

Deixe um comentário

É verdade

Nada de 1º de abril.

O Santa Cruz está classificado às oitavas de final da Copa do Brasil.

Precisava vencer o Botafogo no Rio de Janeiro. No estádio Engenhão, onde o clube nunca havia jogado.

Mas ganhou. Se classificou. Emocionou. Encheu de orgulho a torcida.

Aos 45 minutos do segundo tempo, com um gol chorado de Souza, na frente do povão coral presente no estádio da Estrela Solitária.

Um gol que deu início a um buzinaço (e fogos) no Recife e que deverá marcar uma recepção daquelas ao time no Aeroporto Internacional dos Guararapes.

Contra o Atlético-GO então… Podem mandar confeccionar 50.000 ingressos!

Uma vitória que só faz provar que nada, absolutamente nada, com o Santa Cruz é fácil.

Um time que não desistiu em nenhum momento.

O revés no Arruda era difícil de superar, ainda mais num confronto Série A x Série D.

Mas o veneno da Cobra Coral foi letal. O Tricolor fez a sua melhor partida em 2010.

Vitória histórica por 3 x 2. Milagre? Talvez. Mas foi um resultado pra lá de justo. Finalizou mais, marcou mais. E jogou com a raça que a Copa do Brasil exige.

Ao abrir o placar com Léo logo no início, o Santa já devolvia o resultado do Recife. Mas o Botafogo empatou… Seria possível continuar lutando? Demais.

Aos 44 minutos, um pênalti para o Tricolor. O meia Elvis, que já perdera no Arruda, vacilou de novo. O sofrimento seria grande mesmo.

No segundo tempo, com o Santa dominando o jogo (literalmente), Brasão fez o segundo gol. O #brasaofacts. O Clássico das Multidões já é passado para o craque.

Faltando 5 minutos, eis que o argentino Herrera mandou uma bomba no coração dos tricolores. Aquele frio na barriga foi inevitável.

Uma classificação improvável, que já começava a virar realidade, havia sumido.

Angústia que durou 5 minutos, até a última dose do veneno.

A Semana é Santa mesmo.

Repito: não foi piada de 1º de abril.

“Para entender a alma do brasileiro é preciso surpreendê-lo no instante do gol.”

Armando Nogueira

Deixe um comentário

A glória e o cadafalso

Por Lédio Carmona
Blog do Lédio

João Máximo, grande jornalista, foi o meu primeiro editor de esportes. Foi ele quem me deu uma chance como estagiário do Jornal do Brasil. Naqueles primeiros momentos, ele sempre repetia uma frase, lembrando o eterno confronto entre a festa e o fracasso. A cada texto que ele me encomendava, vinha também uma frase, que se tornou inesquecível para esse senhor 4.5 até hoje. “Meu garoto, prepara-se: será a glória ou o cadafalso”.

A frase de João Máximo pagou ingresso ontem à noite, no Engenhão. Lá, diante de menos de 4 mil torcedores, tivemos uma noite de glória e cadafalso. De sorriso e de drama banhada a lágrimas. De comemoração e de inconformismo. De humildade e de soberba. E do resgaste de uma marca histórica do futebol. Vamos começar pelo cadafalso.

Para lá foi o Botafogo. Entrou frio demais para enfrentar o Santa Cruz. Tranquilo em doses irritantes. Não dá para cravar e ser preciso, mas os alviengros parecem ter entrado em campo certo de que estavam classificados e que a partida não era mais do que um simples bater de ponto. Leo, excelente apoiador do Santa Cruz, fez 1 a 0 logo aos seis minutos. Falha de Jeferson, que se recuperaria mais à frente. O Botafogo continuou mal. Os pernambucanos eram superiores. Herrera empatou ainda na primeira etapa. Resultado injusto.

Pouca coisa mudou no segundo tempo. O Santa seguiu melhor. O Botafogo não se achava. Lutava, mas era algo meio sem sentido, sem coordenação, sem rumo. Aos 25min, Brasão fez 2 a 1. Jefferson salvou outras vezes. E, aos 40min, Herrera empatou de novo. O Botafogo respirou aliviado. Estaria classificado. Faltavam só cinco minutos era só administrar. Mas veio o castigo. Que pode atrapalhá-lo também na decisão do Estadual. O trauma foi devastador.

Um dos quatro atacantes do Santa em campo, Souza, fez 3 a 2, aos 45 min. O cadafalso estava aberto para o Botafogo. Acordou tarde e jogou mal desde o início. Perdeu para quem jogou pela história… Mas aí já entramos no capítulo da glória.

A glória do Santa em plena Semana Santa. Ganhar esse jogo épico contra o Botafogo, no Engenhão, traz o Santa de volta ao grupo dos vencedores. Reestabelece a confiança de um time sempre sob desconfiança; de uma torcida apaixonada, porém sofrida; e de uma diretoria sonhadora, mas travada pelos cofres vazios. O Santa Cruz ganhou uma nova chance para respirar, recuperar sua identidade e sua gente. Estar na Série D é o de menos. O que o Santa precisa fazer agora é voltar a agir e pensar como grande. Basicamente, acreditar. Clube grande precisa sempre sonhar alto e com força. Sem limites. O despertador tocou, Santa! Levanta e vai à luta. Não há tempo a perder.

Deixe um comentário

O drama da paixão coral

Santa Cruz ressuscita em competição nacional e elimina Botafogo na base da raça, com atitude e qualidade técnica

Não deu nem para o tricolor respirar. Em partida dramática, o Santa Cruz venceu o Botafogo, ontem, no Engenhão, por 3 x 2, conseguindo uma classificação histórica para as oitavas de final da Copa do Brasil. Para se ter uma ideia, o gol que assegurou a vaga só saiu aos 46 minutos, do segundo tempo, com Souza. Antes, o time coral, que perdeu vários gols e um pênalti com Elvis, no primeiro tempo, já havia deixado várias oportunidades de “matar” o adversário escapar. Agora, o Tricolor vai encarar o Atlético-GO, dia 14, às 21h, no Arruda, que certamente estará lotado. Já a segunda partida será, dia 21, em Goiânia.

Quando a bola rolou, os torcedores que foram ao estádio devem ter se surpreendido com a boa movimentação em campo, principalmente do Santa Cruz. Bem postado e saindo com qualidade para o ataque, o time quase abre o placar, aos 5 minutos de jogo. Leandro Guerreiro tocou a bola para Eduardo, que falhou. Joelson entrou livre na área e chutou. Jefferson fez milagre. Não demorou e, dois minutos depois, Leo arriscou de fora da área, a bola quicou no gramado e Jefferson aceitou: 1 x 0 para o time coral.

Mesmo na frente na marcador, o Tricolor seguiu pressionando. Aos 13, Joelson enfiou boa bola para Brasão, que se livrou da marcação e chutou forte. Jefferson mandou para escanteio. Mas o Botafogo, que demorou um pouco para assimilar o gol sofrido, não estava morto e buscou o gol de empate. Aos 17 minutos, Fahel recebeu lançamento de Lúcio Flávio, entrou na área e chutou errado. Marcelo Cordeiro evitou a saída de bola na esquerda e cruzou. Loco Abreu chutou, a bola desviou na defesa e saiu.

O empate já estava “maduro” e saiu, aos 20 minutos. Loco Abreu recebeu pela direita e, de calcanhar, deixou Lúcio Flávio livre para cruzar. A bola foi para área e Herrera, de carrinho, mandou para o fundo do gol: 1 x 1. Após tomar o gol, o Tricolor voltou a carga para buscar o segundo. Aos 25, Leo recebeu de Elvis e chutou de longe. Jefferson fez boa defesa. Aos 27, Brasão entrou na área pela direita e soltou a bomba. Jefferson pegou mais uma.

Porém, a grande chance mesmo veio, aos 45 minutos, quando Brasão recebeu lançamento, entrou na área e, marcado por Leandro Guerreiro, cavou o pênalti. Elvis, que já havia perdido um pênalti no primeiro jogo com o Botafogo, no Arruda, cobrou mal, no meio do gol, e Jefferson não teve muito trabalho para fazer a defesa.

No segundo tempo, o Santa Cruz voltou ainda melhor. Na base da pressão, Brasão recebeu de Goiano na área e encheu o pé. Jefferson ainda tocou na bola, que morreu no fundo da rede: 2 x 1. Após o gol, a pressão do adversário era inevitável. Porém, só aos 39, Herrera cabeceou uma bola que Tutti defendeu bem. Um minuto depois, porém, quase a classificação escapa quando Loco Abreu desviou a bola de cabeça e Herrera chutou forte para empatar a partida. O gol tomado foi a senha para que Dado Cavalcanti colocasse os atacantes Marcelinho e Souza em campo. Deu certo. Após jogada de Elvis, a bola sobrou para Joelson, que chutou errado. A bola caiu nos pés de Souza, que mandou para o gol e assegurou a milagrosa classificação.

Botafogo-RJ 2

Jefferson; Fahel (Gabriel), Antônio Carlos e Danny Moraes; Eduardo (Caio), Somália, Leandro Guerreiro, Lúcio Flávio (Edno) e Marcelo Cordeiro; Herrera e Loco Abreu. Técnico: Joel Santana

Santa Cruz 3

Tutti; Wellington, Alysson, Luiz Eduardo e Edson Miolo (Marcos Mendes); Goiano (Souza), Leo, Dedé (Marcelinho) e Elvis; Joelson e Brasão. Técnico: Dado Cavalcanti

Local: Estádio Engenhão, no Rio de Janeiro. Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF). Assistentes: Renato Miguel Vieira (DF) e Ciro Chabam Junqueira (DF). Gols: Herrera (2) (B) e Leo, Brasão e Souza (SC). Cartão amarelo: Fahel (B) e Goiano, Leo e Brasão (SC).

Deixe um comentário

Fogão é surpreendido pelo Santa no Engenhão

Herrera marcou os dois gols do Glorioso

Jogando no Engenhão, o Botafogo foi surpreendido e derrotado, nesta quinta-feira, pelo Santa Cruz por 3 a 2, em duelo travado pela segunda fase da Copa do Brasil.

Com o resultado, o Glorioso de General Severiano foi eliminado da competição nacional.

Quanto ao Santa, que segue vivo na briga pelo título, terá como adversário o Atlético-GO, nas Oitavas.

BOTAFOGO 2 x 3 SANTA CRUZ

Botafogo
Jefferson; Fahel (Gabriel), Antônio Carlos e Danny Morais; Somália, Leandro Guerreiro, Eduardo (Caio), Lucio Flavio (Edno) e Marcelo Cordeiro; Herrera e Loco Abreu
Técnico: Joel Santana

Santa Cruz
Tutti; Wellington, Alysson, Luiz Eduardo e Edson Miolo (Marcos Mendes); Goiano (Souza), Léo, Elvis e Dedé (Marcelinho); Joelson e Brasão
Técnico: Dado Cavalcanti

Data: 01/04/2010 (quinta-feira)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF)
Auxiliares: Renato Miguel Vieira e Ciro Chaban Junqueira (ambos do DF)
Cartões amarelos: Leandro Guerreiro, Fahel (B); Goiano, Léo, Brasão (SC)
Gols: Léo, aos 7min, Herrera, aos 20min do primeiro tempo; Brasão, aos 26min, Herrera, aos 40min, Souza, aos 44min do segundo tempo

Deixe um comentário