Arquivo de 21 julho, 2010

Givanildo testa duas formações no Santa Cruz

Do JC Online

No segundo dia de trabalho, o técnico do Santa Cruz, Givanildo Oliveira já testou duas opções de formação para o time. Ele iniciou o coletivo, no Ademir Cunha, em Paulista, no tradicional 4-4-2. Depois de 27 minutos Victor Hugo saiu para entradado zagueiro Luiz Eduardo, voltando a equipe para o 3-5-2.

Questionado pelos repórteres após o trabalho, Givanildo não mostrou inclinação por uma ou outra opção. Segundo ele, a mudança de formação serviu como uma opção e a definição vai sair no último coletivo antes do embarque para o Rio Grande do Norte, nesta quinta (22). O time foi o seguinte: Tutti; Osmar, Menezes, Leandro Cardoso e Paulo César; Evandro, Dedé, Jackson e Victor Hugo (Luiz Eduardo); Gilberto e Brasão.

“Foi uma opção (três zagueiros). Dessa forma podemos dar mais liberdade para os laterais avançarem tanto pelos lados quanto pelo meio. Além disso, quando se enfrenta um time mais ofensivo é sempre necessário segurar mais um”, ressaltou.

Sobre o desempenho dos jogadores no treinamento, ele classificou como razoável para o início de um trabalho. “Foi dentro do esperado, mas sempre se tem algo mais para tirar do grupo todo”, observou.

Entre os jogadores, a inclinação é pela formação com os três zagueiros. Luiz Eduardo, o terceiro zagueiro em questão lembrou que quando o time estava no 4-4-2 o placar estava 0x0 – depois da mudança os titulares venceram por 1×0. “Quem define é o treinador, mas eu prefiro com três zagueiros. Primeiro temos que trabalhar em cima dos nossos erros para depois pensar no adversário”, ressaltou.

O treino também marcou uma mudança no ataque: Joelson perdeu a vaga para o prata da casa Gilberto. “Estou sempre trabalhando para buscar meu espaço. Se tiver chance de entrar em campo vou dar o meu máximo para ajudar o Santa a conseguir essa vitória”, ressaltou.

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FBC diz que não faltou ética quando demitiu Dado Cavalcanti

Do Jornal do Commercio

Como já havia prometido anteriormente, o presidente do Santa Cruz, Fernando Bezerra Coelho se colocou à disposição da imprensa para tentar dar justificativas sobre a opção por executar mais uma troca no comando técnico coral. A saída turbulenta de Dado depois de a diretoria coral iniciar as conversas para contratar Givanildo Oliveira foi classificada como normal por FBC.

“Não acho que foi falta de ética. Houve um reunião no Arruda logo após o jogo e eu tomei a decisão de trocar o comando da equipe. Não houve nenhum atropelo. A gente tinha que fazer o contato com um novo treinador e infelizmente as conversas vazaram. O próprio Dado já havia percebido o ambiente carregado. O time não vinha rendendo e por isso decidimos tomar uma atitude”, contou FBC, que não pensou em falar com Dado antes de procurar Givanildo. “A gente não tinha tempo para perder.”

Sobre um possível contato com Dado, FBC disse não ter a intenção de procurá-lo por enquanto. “Vamos ter a oportunidade de conversar com o Dado ainda, mas agora eu prefiro deixar a poeira baixar um pouco. Acredito que ele ficou de cabeça quente. Ele não nos esperou e já tomou a decisão de sair. Posso dizer que tudo que ele pediu o Santa Cruz fez. Contratamos jogadores e ele teve tempo para trabalhar”, comentou Bezerra Coelho.

Bastante satisfeito com a contratação de Givanildo Oliveira, FBC ressaltou a qualidade do novo comandante. “A chegada do Givanildo nos dá mais experiência, liderança e tarimba em busca do melhor futebol. Nosso time foi bem no primeiro semestre, mas desde o jogo contra o Botafogo (pela Copa do Brasil) caiu de rendimento”, lembrou.

Principal responsável pela saída de Dado, FBC tratou de elogiar bastante o ex-treinador. “Ele tem um grande futuro pela frente. É um grande profissional e uma pessoa muito humana. Torcemos muito por ele no futuro”, garantiu FBC, que apesar dos elogios nunca foi muito favorável a manutenção de Dado no cargo. Ele foi o principal responsável pela vinda de Lori Sandri no início do ano e só resolveu dar um voto de confiança para Dado depois de muita insistência de algumas lideranças do clube.

Presidente do Santa desde o final de 2008, FBC já está na reta final de seu mandato, mas ainda não sabe se quer continuar no cargo. “Se fosse para tomar a decisão hoje, eu não iria querer. Os resultados não estão vindo e precisamos dar espaço para outros, mas ainda temos tempo”, concluiu FBC.

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Folha Esportiva

O jeito Giva de ser

Givanildo Oliveira é um técnico linha dura. Quem o conhece desde a época de jogador sabe que ele sempre se portou de uma forma muito profissional, o que muitas vezes lhe levou a ser taxado como “um chato”. Mas ao seu jeito ele se transformou num grande vencedor, um colecionador de títulos. Na primeira coletiva de imprensa, na condição de novo técnico do Santa Cruz, deixou claro que não vai admitir certas atitudes dos seus comandados, numa crítica direta aos que quiseram ridicularizar a crise financeira do clube e aos que não tiveram pulso para conter os “engraçados”. E é escudado num currículo invejável, que lhe levou a ser rotulado de “rei do acesso”, que ele espera dar a injeção de ânimo que o grupo precisa para superar o impacto da derrota sofrida, dentro de casa, na estréia desta edição da Série D. Segundo os matemáticos de plantão, o clube precisa somar 11 pontos, para se classificar para a próxima fase, sem se preocupar com a combinação dos resultados. Trocando em miúdo, isto quer dizer que o Santinha precisa contabilizar três vitórias e dois empates nos cinco jogos que irá disputar.

Rápido

O presidente do Santa Cruz, Fernando Bezerra Coelho, quando chegou ao clube do Arruda revelou que não conhecia nada da matéria futebol. Mas o tempo passou e ele se revelou um bom aluno. A forma como dispensou o técnico Dado Cavalcanti foi similar ao comportamento do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em relação às demissões de Leão e Dunga. Ele sabe que tudo será tirado de letra se o clube conseguir bons resultados, daqui para frente, na Série D. Como ele próprio colocou, os resultados irão definir até a “permanência, ou não”, do seu grupo no clube.

Na pressão

Ao tomar conhecimento de que Santa Cruz e Náutico não aceitaram o convite para participar da Copa de Futebol Sub-16, em Carpina, competição que vai reunir grandes clubes do futebol brasileiro, o presidente da FPF, Carlos Alberto Oliveira, ligou para os dirigentes e exigiu a presença de ambos.

Aumento

Com as presenças confirmadas dos tricolores e dos alvirrubros, a competição será disputada por 16 clubes, divididos em quatro chaves. Duas chaves jogarão em Carpina, e as outras em Limoeiro e Vitória de Santo Antão.

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